À comunidade do Instituto Oswaldo Cruz

Gostaríamos de agradecer aos servidores, terceirizados, estudantes e bolsistas pela participação nas eleições que se encerraram nesta semana. Gostaríamos de um agradecimento especial a todas as pessoas que apoiaram mais diretamente a campanha no nome do coordenador, Ricardo Machado. Estamos muito felizes com o processo das últimas semanas, que foi caracterizado pela calorosa recepção da nossa chapa nos espaços do Instituto e pelo diálogo aberto e propositivo. Fizemos uma campanha dinâmica, marcada pela disposição da comunidade em pensar o Instituto coletivamente. Foram mais de 180 horas de conversas, reuniões com todas as categorias e visitas a praticamente todos os laboratórios e setores. Saímos desses encontros motivados, com ideias novas e alternativas viáveis para o nosso IOC. Construímos propostas que foram muito bem avaliadas e que apresentaram um IOC possível. Nossa plataforma foi enriquecida com contribuições e foi escolhida por uma grande parte dos eleitores. Sentimo-nos muito honrados com os 415 votos recebidos, que corresponderam a 47% dos votos válidos, segundo o cálculo com a correção de proporcionalidade de votos. É um orgulho perceber que cada voto depositado significa o compartilhamento destes compromissos e propostas por uma parcela importante da comunidade, que se sentiu contemplada e participou do processo desejosa de que tenhamos UM SÓ IOC. Esses eleitores partilharam nossa visão de futuro e apoiaram uma campanha baseada na discussão das ideias renovadoras, conduzidas de forma alegre e aberta. Cumprimentamos a Chapa Integração pelo resultado. Ao IOC, registramos aqui nossos votos esperançosos de um Instituto mais sereno e unido em torno da nossa missão institucional.

Muito Obrigado.
Milton, Alda, Charles, Fernando e Vinicius

Reunião realizada dia 06/05

labmariogatti

A reunião realizada no pavilhão Lauro Travassos foi muito boa possibilitando uma intensa troca de informações entre os servidores e os componentes da chapa 1.

O clima de informalidade e proximidade possibilitou que várias dúvidas fossem esclarecidas, com sugestões  de novas ações a serem incorporadas e o mais importante, foi possível um amplo debate sobre as propostas voltadas para o Ensino.

A Dra. Clélia abriu a parte de perguntas relembrando a sua entrada na Fiocruz em 2008. Foi destacado pela servidora o quanto é difícil para uma Doutora recém-formada, construir uma equipe e ser absorvido pelo sistema de pós-graduação. Pois muitas vezes a co-orientação não é formalmente reconhecida. Portanto, a abertura de novos cursos/programas de pós-graduação onde alguns pontos abordados no debate foram resgatados, deve ser realizado com a necessidade de se  fazer um mapeamento e uma análise criteriosa sobre a estrutura existente e as competências estabelecidas, para se abrir novos programas de PGs baseado em demandas de formação nacionais alinhadas a competências institucionais em novas áreas do conhecimento. Outro ponto abordado na reunião foi sobre a capacidade da CAPES em financiar novos cursos considerando o cenário restritivo atual. Da mesma forma ressaltou-se na reunião o critério quantitativista que a CAPES utiliza para credenciamento e avaliação de programas.

Outro aspecto complementar na área de ensino que foi destacada é a formação voltada para as categorias de tecnologistas e técnicos de nível superior que são as modalidades profissionais. Entre as áreas que poderiam ser contempladas está a da qualidade pelo seu forte impacto para as atividades do IOC.

Fernando Mota destacou, ainda, que uma iniciativa importante em andamento é o curso Labmanager desenvolvido pelo Serviço de Gestão de Pessoas do IOC. Este curso é fundamental para os profissionais que trabalham dentro do laboratório e não tem uma formação em gestão. A preocupação em formar profissionais para área de gerenciamento é muito importante para o bom funcionamento dos Laboratórios. A criação de disciplinas compartilhadas com outras unidades da Fiocruz. Desta forma podemos ampliar o número de alunos treinados.

Outro tema pertinente a formação profissional é o reconhecimento por resultado de aprendizagem (RRA) é importante para os profissionais e que ela deve estar focada, também, como estratégia de fortalecimento do processo de capacitação dos servidores para o desenvolvimento de suas atividades.

Uma preocupação destacada por todos na reunião é a possibilidade de um número elevado de profissionais entrarem com pedido de aposentadoria caso as regras da previdência sejam implantadas nos novos moldes do governo. Certamente haverá um impacto considerável para a unidade em termos da perda de conhecimento que estará saindo com os profissionais. Entre as áreas que seriam afetadas foi citada a de Coleções como citou Mário Gatti.

A importância de se investir na PAPI para que esta possa dar uma assistência mais abrangente e qualificada aos laboratórios nos processos de patenteamento, uma necessidade destacada pelos profissionais na reunião. Ainda, Marli Cruz discutiu os temas como produtividade, avaliação dos Laboratórios entre outros temas devem ser feitos por meio do Colegiado de Doutores. Esta instância foi destacada como sendo de fundamental importância para a tomada de decisão colegiada sobre temas que venham a fortalecer o IOC no conjunto de suas ações e no papel que tem na produção científica de qualidade.

Laboratório de Biologia Molecular de Parasitos Vetores

A chapa “Um Só IOC” fez uma visita no final da tarde no Laboratório Biologia Molecular de Parasitos e Vetores coordenado pela Dra. Yara. Um dos primeiros temas a serem debatidos foi o financiamento por meio do PROEP. Na opinião da Dra Yara este era um modelo interessante e que deveria ser adotado. Milton explicou as vantagens e desvantagens dos dois modelos, PROEP e PAEF e que o importante é ter uma forma de manter o investimento ágil e flexível para o laboratório. Outro ponto destacado foi a necessidade de se fortalecer os investimentos nos Laboratórios. É necessária uma análise aprofundada sobre as diferentes entradas de recursos na unidade para que se possa avaliar de que forma os investimentos podem ser mais bem estruturados. Outro tema importante e que tem forte impacto para as atividades do Laboratório é a internet comentário feito por Antonio Tempone. Foram feitas observações quanto a lentidão da rede o que acarreta prejuízo nas atividades rotineiras dos pesquisadores. Foi destacado o projeto Giga que vai aumentar a velocidade da rede através de um novo cabeamento que vai chegar ao Pavilhão Leonidas Deane.

Mais uma vez se destacou a importância da PAPI na gestão dos projetos dos laboratórios. Este importante setor pode ser fundamental na captação de novos recursos. Importante destacar que o IOC tem um grande potencial para estabelecer parcerias com outras unidades da Fiocruz como Biomanguinhos, por exemplo. Dra. Yara destacou a importância da pesquisa básica no processo de produção do conhecimento científico.  Esta é a atividade organizadora do desenvolvimento científico e, como tal, merece ter um maior investimento. Neste sentido destacou que seria relevante que o conhecimento produzido pelo IOC no conjunto de seus laboratórios deveria ter um maior destaque no site do IOC. Esta é uma iniciativa que está contemplada nas propostas da chapa para a área de comunicação e informação. O pós-doutor Erich Telleria também contribuiu com boas ideias como a criação de um banco de oportunidades que pudesse articular bolsistas com novos projetos e linhas de pesquisa de forma a otimizar e potencializar o conhecimento formado dentro do IOC.

Visitas aos laboratórios – Dia 04/05

Laboratório de Biodiversidade Entomológica e Curadora da Coleção Entomológica

Após o debate, seguimos para o Pavilhão Mourisco, onde visitamos a coleção entomológica do Instituto. Uma coleção de importância histórico-científica inestimável. Foi pontuado a necessidade de uma política de envio/recebimento de materiais que não seja punitivo a quem trabalha e da necessidade da Fundação intervir no processo de desenvolvimento de Leis que afetem suas atividades, como a Lei da Biodiversidade no cenário atual. Os profissionais reclamaram a falta de um gestor intermediando o trabalho do curador e dos técnicos mantenedores dos acervos. Sobre estes pontos apresentamos nossas propostas de maior atividade da Fiocruz em Brasília e da implementação dos curso de “Lab manager” visando a aproximação de profissionais que já desenvolvem atividade administrativas nos laboratórios com as técnicas de gestão direcionadas às necessidades. Na área de ensino, reafirmamos a necessidade de comunicação entre os institutos da Fundação, a criação de disciplinas não presenciais, e da reestruturação do calendário de disciplinas oferecidas no IOC. A sugestão de um Fórum discente de toda Fiocruz, um imenso desafio, foi registrada com carinho.

Laboratório de  Díptera

Depois seguirmos para o Pav Carlos Chagas onde nos encontramos com os profissionais do laboratório de Díptera. Falamos sucintamente de nossas propostas: melhorias com pequenas obras, redes dinâmicas de pesquisa, manutenção e possível expansão do PAEF, apropriação das oportunidades da nova Lei de Biodiversidade e mitigação das dificuldades para intercâmbio de materiais por ela criada. Ouvimos sobre a necessidade de diminuição de pessoal em áreas como limpeza e manutenção, bem como da dificuldade com diárias e passagens para os trabalhos de campo. O laboratório tem um demanda importante de caracterização de espécies, mas precisa de apoio para executar o serviço e receber por isso. Comentamos  o marco regulatório de C & T  e as possibilidades de perceber recursos de serviços prestados, usando a FIOTEC para estas ações, de modo a reverter dinheiro ao laboratório.

Reunião com tecnologistas – Dia 03/05

tecnologistas

No fim da tarde do dia 3/5, fizemos uma importante reunião com tecnologistas do Instituto.  Após uma breve apresentação da nossa plataforma para direção do instituto, descrevemos algumas propostas específicas que consideramos interesse direto desta categoria, como doutoramento em serviço,  QBA e perfil de atuação. Ouvimos várias sugestões como a necessidade de modernização do site do IOC, possível coleção de células de mamíferos humanos e não humanos, necessidade premente de melhoria na qualidade dos animais de laboratório e uniformização das plataformas tecnológicas da FIOCRUZ. Foi consenso para nós da chapa “Um Só IOC” e para os presentes que a estratégia para melhoria da qualidade dos animais não passa pela multiplicação de biotérios nos prédios e que a curto e médio prazo, haverá de se adquirir animais externamente e fazer uma definição de prioridades. Um ponto relevante foi a discussão sobre a missão fundamental do tecnologista apoiando o desenvolvimento de produtos de interesse para saúde pública, em parceria com Farmanguinhos, Biomanguinhos e mesmo indústrias e outras empresas. A discussão das atividades e da missão do tecnologista deve ser avaliada, visto que hoje, sendo um profissional com formação similar ao pesquisador no IOC, suas atribuições na formação de recursos, na pesquisa e no desenvolvimento tecnológico precisam ser melhor identificadas no planejamento do Instituto. Por fim, preocupações com segurança no território de Manguinhos foram discutidas, embora não seja competência da direção do IOC ações diretas sobre o tema, firmá-los nosso compromisso de colaboração e cobrança junto a Presidência da Fiocruz a fim de encontrar alternativas para minorar o problema. Obrigado a todos pela presença. Um Só IOC.